
Tomando atitudes (Do livro de autoria do nosso Associado Luiz de Aquino, “Nossa gente, nossa história”, publicado em 1994.)
”Goiás precisava se desenvolver, eu dizia. Coube então ao Governador Pedro Ludovico Teixeira – que, como Interventor Federal, em 1933, lançou a pedra fundamental da nova capital – sancionar a Lei nº 586, de 14 de novembro de 1951, autorizando providências para a constituição de um banco estadual. Assim, imediatamente procurou-se o melhor meio para a sua formação, o que se deu com a compra dos controles acionários de algumas casas bancárias e do Banco de Goiás S.A., que foram incorporados ao Banco Imobiliários e Mercantil do Oeste Brasileiro S.A., este com sede em Anápolis, após o que surgiu o Banco do Estado de Goiás S.A.”
A primeira das nossas diretorias tomou posse em 9 de setembro de 1954, mas somente em 13 de maio de 1995 o Ministro da Fazenda, José Maria Alkmin, aprovou os estatutos do novo estabelecimento, que foi inaugurado cinco dias depois, a 18 de maio de 1955.
O Banco de Goiás tinha duas das agências, tal como o Imobiliário, mas este possuía ainda dois “escritórios” (espécie de Posto de Atendimento Bancário), o que fez com que o BEG ao abrir suas portas, contasse com seis filiais.
As negociações entre a sanção dea Lei nº 586 e a abertura do BEG com essa denominação tomaram, portanto, cerca de três anos, tempo que se gastou com a formação de fundos orçamentários, estudos e consolidação das fusões contábeis das diversas casas e uma série de outras medidas.
Em 1954, Jonas Duarte substituiu Pedro Ludovico no Governo do Estado. O fundador de Goiânia afastara-se para candidatar-se ao Senado da República. A primeira diretoria do novo banco tinha Segismundo de Araújo Mello na Presidência. A empresa resultante dessas incorporações não possuía mais que uns 30 ou 35 funcionários.
Num outro 18 de maio, em 1964, quando o BEG festejava o seu 9º aniversário, aconteceu um dos mais importantes momentos na vida da empresa: a inauguração da sede própria, o importante edifício da Praça do Bandeirante, com seus nove andares. Construção moderníssima, a primeira no Estado a ter uma central de ar-condicionado, atraía atenções. E era muito grande: o Banco: só ocupava do subsolo até o 3º andar. Os pavimentos de 4º a 7º eram alugados e o 8 º sediava a Associação dos Servidores, a recém-criada ASBEG. No 9º morava o zelador.